REPETIR ROUPA – O QUE VÃO PENSAR DE MIM?

Imagem: Ban.do

Você já se pegou amando uma peça de roupa, querendo usá-la mais vezes mas se sentindo constrangida (o) por fazer isso? Você já se perguntou por que tanta gente, inclusive você, ainda se sente mal por repetir roupa?

“Vão pensar que eu só tenho essa calça vermelha”

“As pessoas vão falar ‘olha ela lá com a blusa da segunda-feira!'”

“Vão achar que repito roupa porque não posso comprar mais”

Eu já ouvi essas frases e muitas outras de amigos e clientes – mulheres e homens – e eu mesma já caí em várias delas. O fato é que a maioria dos brasileiros têm medo de serem julgados $pobres$…

Essa lógica foi muito utilizada em toda a história do mundo como forma de diferenciação de status social. Mas hoje, século 21, é um tanto quanto ingênuo e empoeirado a gente se sentir poderoso e admirado por não “precisar” repetir roupa, só para impressionar os olhos dos outros ou a nossa limitada imaginação…

Basear-se no julgamento alheio será sempre um caminho inseguro e ilusório, porque nele nos perdemos nos outros e de nós mesmos.

Querer atender a expectativa alheia dá muito trabalho, primeiro porque isso vai calando nossa individualidade, expressividade e poder de escolha, e segundo porque muitíssimas vezes supomos saber o que o outro espera de nós, quando na verdade ele não espera nada (ou espera algo diferente)!!

Acredite, sua colega de trabalho não irá contar quantas vezes te viu na semana com a saia violeta ou a camisa estampadinha (e se contar a perda de tempo não será sua).

Carregamos o hábito de nos medirmos sempre pelos outros ao invés de olharmos para nós mesmos, e aqui deixamos de seguir genuinamente em frente, de reconhecer e valorizar nossas características e histórias de vida, que são únicas. Atendemos a sonhos e caprichos dos nossos familiares, seguimos regras que dizem respeito ao esteriótipo da nossa imagem profissional e ficamos constrangidos em nos mostrar diferentes perante os grupos de amigos. Isso ainda tem espaço em nossas vidas em maior ou menor grau, mas diante de tantos movimentos libertadores, dá uma vontade grande de sair de mais uma caixinha em que tentaram nos colocar, de mais uma herança de convenção social, que hoje não dialoga com as reais necessidades do nosso tempo e com o nosso “Eu Sou”.

Consumir de forma mais assertiva, escolher roupas que valorizam o que queremos e poder repeti-las inúmeras vezes é assumir um poder que temos e que podemos exercitar!

A roupa é o que a gente quiser que ela seja e isso é um poder que nós temos e precisamos exercitar para além de qualquer imposição que nos é feita.

Então, já se convenceu?! Para o próximo texto separei 13 dicas que te ajudarão a repetir suas peças de forma versátil e criativa! Confira aqui e pratique 🙂

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