DITADURA DAS CORES OU DOMÍNIO DELAS?

análise de coloração pessoal realizada pela consultora de imagem e estilo Andresa M CaparrozImagem: Andresa M Caparroz, análise cromática: temperatura da pele

Você saberia dizer qual dessas cores fica melhor em mim?! Será que é algo que vai além do gosto pessoal? Podem reparar bastante!

Na análise de coloração nada é imposto. Eu observo os efeitos das cores frias e quentes, além dos contrastes, saturação e luminosidade. Nela vamos além do bom ou ruim, bonito ou feio porque cada cor pode reagir de uma forma surpreendente e gerar impressões valiosas para quem tem interesse em “dominar” um pouco mais as mensagens que a sua imagem transmite. Esse uso pode ser até estratégico, em um ambiente de trabalho ou situação em que o exponha muito ou que exija da sua parte simpatia, neutralidade ou posicionamento.

Nada te impedirá de usar sua cor favorita, mesmo que ela não seja a “mais favorável”. A grande sacada é usar uma ferramenta tão expressiva como a COR de forma consciente sobre seus efeitos, dominando e compensando-a de forma harmônica, quando assim desejar. Mas eu já aviso que analisar como a pele e a fisionomia se “comportam” perante as cores não é para qualquer um!
Os próprios métodos ensinados em cursos são bem engessados e podem atrapalhar a performance do(a) consultor(a). Além de estudo aprofundado no assunto, é necessário exercício prático, treino e sobretudo, saber discernir o que é gosto pessoal, do efeito subjetivo que as cores exercem e do efeito físico que elas causam em nossa pele.

Claro, as cores em si não mudam nossa tonalidade mas elas alteram a percepção que temos dela. E essa diferença que percebemos pode ser muito sutil ou extremamente evidente – tudo vai depender se a harmonia da pele é quente, fria ou neutra. Quanto mais neutra for a pele, mais sutis serão os efeitos da temperatura. Nesse caso, a característica mais evidente será o efeito de Luminosidade (ou profundidade) que as cores claras ou escuras causam ou a Saturação e intensidade que as cores brilhantes ou opacas geram.

Minha auto análise de pele

Mensagem das cores

Eu perguntei no instagram qual cor ficava melhor em mim e o pessoal pendeu mais para o lado desse amarelo alaranjado que eu chamarei de tangerina. A maioria disse que a minha figura ficava mais enérgica e alegre com a cor quente. Mas é claro! O amarelo e laranja carregam consigo essa mensagem subjetiva do vínculo com sol, energia e movimento.

Alguns disseram que o amarelado combinava comigo mais no verão e o lilás no inverno. Outros que no tangerina eu fiquei mais saudável e também esbaforida. Já no lilás minha imagem ficou mais sóbria e refrescada, e minha aparência menos cansada. É evidente que os vínculos que as cores carregam consigo se mesclaram na impressão geral das pessoas, e além disso existe o aspecto do gosto pessoal. Mas quando a gente observa detalhadamente os efeitos, por assim dizer, “físicos”, aí sim, começamos uma análise mais clara e objetiva.

 Harmonia física

Perceba que no tangerina a minha pele ficou mais bronzeada e as regiões mais rosadas ficaram  avermelhadas. A bolsinha do olho e marquinhas de expressão (como o bigode chinês) tornaram-se mais evidentes. E meu queixo ficou mais escuro (manchinha do sol). Em contrapartida, com a cor lilás, meu rosto tornou-se mais iluminado, a vermelhidão e as linhas de expressão da pele, suavizadas. Aqui, eu classificaria a minha pele como harmonia fria.

Sejamos honestos, as diferenças são bem sutis. Eu tenho poucas manchas e linhas, o que tornam os efeitos negativos bem mais amenos. Porém, a medida em que eu envelhecer, as cores quentes naturalmente irão ressaltar tudo isso!

Harmonia subjetiva pessoal

Agora, se você me perguntasse qual das duas cores mais me agradam, eu poderia dizer que ambas dizem muito sobre mim! Isso se chama harmonia subjetiva! Nesse caso, eu poderia usar a meu favor o efeito mais enérgico e caloroso do tangerina quando estivesse em situações mais descontraídas ou quisesse transmitir uma mensagem alegre, jovial, mas eu com certeza a evitaria em dias quentes (quando facilmente fico vermelha e com muito calor!). Eu usaria o lilás em situações que exigissem maior  serenidade, equilíbrio e concentração por parte das pessoas em minhas palavras.

O gosto pessoal

Como profissional  é fundamental que eu deixe meu gosto pessoal lá em casa. Seja em uma orientação de estilo ou análise cromática, preciso ir além das minhas preferências e impressões rápidas para conseguir conhecer e observar as características dos clientes e, então orientá-los em seus objetivos. Uma análise de coloração comigo, por exemplo, demanda presença e tempo! Em média de 2 a 3 horas porque além da temperatura, muitos outros aspectos são estudados com calma e concentração. Ao final eu apresento a análise descrita detalhadamente e orientações sobre o uso da cartela de cores (que não necessariamente terá todos aqueles tons que o teste das 12 estações nos entubam!).

Como o objetivo desse teste é orientar sobre os efeitos das cores nas pessoas e suas possíveis combinações de uso, invista em um profissional sério e competente, e não se iluda com análises feitas de forma rápida ou a distância (eu realmente não imagino como é possível fazê-la por foto ou video, se uma simples mudança de luz pode alterar todo o resultado!).

Se quiser saber mais sobre a análise de coloração que eu realizo, veja aqui, e entre em contato comigo!

 

 

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