VERDE E SEUS ACORDES

como combinar roupas verdes, por andresa caparroz

Imagem original: fotógrafa Kelsey McClellan  Updateordie

Essa é a terceira e última parada na abordagem da simbologia da cor Verde! Aqui vocês encontram a primeira e segunda parte. Mas, como podemos usar essa cor tão positiva?

Na hora de evocar emoções, o verde é considerado uma cor que traz efetiva calma. Tonalidades claras e acinzentadas são confortáveis de serem vistas por um longo tempo. Ele relaxa nossa visão sem pesá-la, por isso a cor escolhida para os quadros de lousa da escola era o verde. Ele também atenua o impacto do vermelho quando o sobrepõe, tornando-o amarronzado. Por esse motivo e pelo efeito calmante, os uniformes cirúrgicos são verde-claro. Daí surgiu o verde hospitalar, que se estende aos ambientes clínicos.

Pensando em acordes cromáticos, o verde é uma cor bastante versátil. Como ele marca presença tanto com tonalidades frias quanto quentes, é capaz de criar contrastes de temperatura superinteressantes, e para mais de uma estação, no caso da coloração pessoal. Continue Reading ›

VERDE, O CAMINHO DO MEIO

simbologia das cores - verde - por Andresa Caparroz

Imagem original: 500px.com

50 Tons de verde

Não é fácil classificar o verde, mesmo para quem trabalha com cores e as combinações delas na questão do estilo pessoal. O verde é o pigmento que mais apresenta nuances. Além da alteração se dar mais ou menos pela quantidade de azul, amarelo, branco, preto ou cinza, ele também não perde sua característica básica quando misturado com marrom e vermelho. Isso dá ao verde uma característica super versátil, para não dizer camaleoa. Esse aspecto mutável também é percebido sob luz natural ou artificial, sendo a cor que mais muda diante das diferentes fontes de luz.

Quanto mais azul, mais frio o verde será e quanto mais amarelo, mais quente ele será. Ele pode ser tanto fresco ou cítrico, quanto morno ou abafado (como o clima de florestas fechadas), mas nunca será extremamente frio ou quente.

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O SIGNO DO AZUL NAS ROUPAS

Como coordenar o azul nas roupas - simbologia dos acordes, por Andresa Caparroz

Imagem original: Wattpad

Já vimos, em post anterior  (Azul 1/3), que o azul é a cor preferida pela maioria das pessoas. Também revimos a história de ser uma “cor de menino” (Azul 2/3). Será? O Azul transmite qualidades e sensações que nos permitem passear por inúmeras possibilidades de comunicar. Usar essa informação é um modo rico de criar uma imagem pessoal.

O azul transmite, de um modo geral – harmonia, simpatia, confiança, ordem, tradição, sensação de frio e distanciamento; é calmante, feminino, divino e eterno.

Dependendo do tom e intensidade ele ganha valores específicos. Vejamos:

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AZUL FEMININO X AZUL MASCULINO

O uso da cor azul na construção das identidades de gênero, por Andresa Caparroz

Imagem original: Ashley Mackenzie

 Você sabia que nem sempre o Azul foi considerado “cor de menino”? A prática de usar as cores para diferenciar gêneros nasceu, em termos históricos, há bem pouco tempo atrás. Na história da indumentária a diferenciação que interessava aos poderosos era a de classes, não a de gênero. Até 1900, as crianças não tinham roupas específicas para a sua idade.

Até os cinco anos, elas usavam um vestido branco com acessórios vermelhos, (sem distinção) e depois passavam a vestir “réplicas” da vestimenta adulta. E antes, ao tempo da Rainha Vitoria era possível ver meninos retratados nas pinturas vestindo rosa, sem que isso causasse questionamento quanto ao gênero ou a sexualidade.

A ideia de fazer a distinção dos gêneros através da cor é algo relativamente recente, e teve início por volta de 1920. Conforme relata Eva Heller no livro “A Psicologia das Cores”, a vestimenta das crianças, até então, não seguia a convenção do “rosa para as meninas e azul para os meninos”. Aliás, esta é contraditória à simbologia cromática expressa na Antiguidade.

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AZUL, A COR MAIS FRIA… E A MAIS AMADA

Imagem original: Amix Desgin

Se, no filme, “Azul é a cor mais quente”, na realidade, o azul é a percepção visual mais fria que temos das coisas. Ainda assim, é a cor favorita no ocidente, conforme apontam diversas pesquisas. Mesmo com algumas variações, o azul é unânime quando o assunto é cor preferida.

Mas, é importante falar: nem sempre vestimos a que mais gostamos! Geralmente é mais fácil ter objetos nas cores preferidas ao invés de roupas, e existe uma explicação considerável para isso. No visagismo, afirma-se que quando gostamos de uma cor que se relaciona ao nosso temperamento e personalidade, nem sempre nos sentimos confortáveis em usá-la, pois isso significaria nos expor demais! Não é fantástico?

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COR É SENSAÇÃO, VOCÊ SABIA?

você sabia que a cor é uma sensação visual produzida pelo nosso cérebro?!

Cor é sensação, você sabia?

A ideia de usar cores mais harmônicas à nossa pele é incrível e faz total diferença em nossa estética pessoal. Mas compreender realmente do que se trata a cor, assim como o seu poder de ação em nós, é fundamental para fazermos dela um uso mais inteligente, mais instigante!

Você sabia que cor é uma sensação? Eu acho maravilhoso poder falar isso com todas as letras porque se trata de uma afirmação científica, com efeito, totalmente lúdico. Mexe com a nossa mente racional e emocional, não é incrível?!

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ADEUS JAQUETA!

Couro fake vale a pena? por Andresa M Caparroz

Couro legítimo x couro fake. Qual é a melhor opção na hora de investir? Já parou pra pensar nessas opções e seus desdobramentos?

Esses dias eu postei nos stories o desastre que aconteceu com uma jaqueta de couro fake, que ficou por uma estação guardada no armário. Quando voltei a usá-la, tive que tirá-la no meio do caminho, no primeiro dia, porque ela simplesmente se desintegrou!

Exageros à parte, acontece que a vida útil do couro fake, material sintético, é realmente muito curta. A minha durou uns 4 anos. Sei de algumas que levaram um pouco mais de tempo, mas, no fim, todas tiveram o mesmo destino: rasgos no tecido, provocados pelo ressecamento e pela própria natureza do material. Continue Reading ›

ARMÁRIO CÁPSULA DE INVERNO, COMO FAZER?

Será que dá para ter um armário enxuto só de inverno? E vale a pena? A resposta é: depende! De onde você mora, do seu estilo pessoal e de como você quer trabalhar esse estilo no dia a dia. Mas vale considerar algumas dicas na hora de escolher suas roupas.

A ideia original do armário cápsula era a cada estação, ou seja, a cada 3 meses renovar as peças do guarda-roupa, com alternância ou mesmo reposição, condizentes com o clima, certo? Na prática, isso pode funcionar para locais onde o clima segue à risca o calendário da natureza! Mas em cidades como São Paulo, onde podemos ter as 4 estações do ano ao mesmo tempo, ou Belém, onde não há praticamente variação térmica, separar as roupas por estação pode se tornar um pouco confuso e nada prático. Continue Reading ›