DIÁRIO DE UM ARMÁRIO CÁPSULA – PRECISA SER MINIMALISTA?

Imagem: Death By Elocution

Essa é uma das dúvidas mais comuns de quem tem interesse em praticar o armário cápsula ou o “conceito minimalista”. Mas saiba que a ideia de uso reduzido e consciente das roupas NÃO necessariamente está relacionado uma estética minimal! Elas são duas coisas diferentes e que não precisam andar juntas com você!

O que é realmente decisivo na construção e manutenção desse tipo de guarda-roupa é o ritmo de vida que você tem, sua profissão, as atividades que você desempenha ao longo da semana e, sobretudo, a sua personalidade. Cada pessoa é um universo a parte, com uma forma muito particular de lidar com a vida, e com uma tendência a querer ou não seguir padrões, dependendo do ambiente de formação ou fase em que está vivendo.

É claro que peças mais clássicas e atemporais, roupas com recortes menos personalizados e cores neutras são mais versáteis na hora da coordenação ou montagem de uma base de look (e nem todas essas características são do estilo minimalista!). Mas, quando alguém opta por essa “facilidade” apesar de ter uma alma colorida e expressiva, sua personalidade pode sofrer o que eu chamo de “efeito de invisibilidade”. Isso aos pouquinhos e silenciosamente vai minando a identidade visual do indivíduo, sua autoconfiança e autoestima ao ponto dele não se reconhecer mais na frente do espelho.

Coordenar cores, estampas e volumes em contrapartida exige maior observação e treino no dia a dia. Aqui, o importante é não se apegar ao “certo” ou “errado”, mas descobrir uma zona que traga conforto emocional, que ainda expresse e exercite quem você é, e que te proponha desafios, pois eles são o combustível para qualquer um seguir adiante, acompanhando as próprias mudanças 😉

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