AZUL FEMININO X AZUL MASCULINO

O uso da cor azul na construção das identidades de gênero, por Andresa Caparroz

Imagem original: Ashley Mackenzie

 Você sabia que nem sempre o Azul foi considerado “cor de menino”? A prática de usar as cores para diferenciar gêneros nasceu, em termos históricos, há bem pouco tempo atrás. Na história da indumentária a diferenciação que interessava aos poderosos era a de classes, não a de gênero. Até 1900, as crianças não tinham roupas específicas para a sua idade.

Até os cinco anos, elas usavam um vestido branco com acessórios vermelhos, (sem distinção) e depois passavam a vestir “réplicas” da vestimenta adulta. E antes, ao tempo da Rainha Vitoria era possível ver meninos retratados nas pinturas vestindo rosa, sem que isso causasse questionamento quanto ao gênero ou a sexualidade.

A ideia de fazer a distinção dos gêneros através da cor é algo relativamente recente, e teve início por volta de 1920. Conforme relata Eva Heller no livro “A Psicologia das Cores”, a vestimenta das crianças, até então, não seguia a convenção do “rosa para as meninas e azul para os meninos”. Aliás, esta é contraditória à simbologia cromática expressa na Antiguidade.

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AZUL, A COR MAIS FRIA… E A MAIS AMADA

Imagem original: Amix Desgin

Se, no filme, “Azul é a cor mais quente”, na realidade, o azul é a percepção visual mais fria que temos das coisas. Ainda assim, é a cor favorita no ocidente, conforme apontam diversas pesquisas. Mesmo com algumas variações, o azul é unânime quando o assunto é cor preferida.

Mas, é importante falar: nem sempre vestimos a que mais gostamos! Geralmente é mais fácil ter objetos nas cores preferidas ao invés de roupas, e existe uma explicação considerável para isso. No visagismo, afirma-se que quando gostamos de uma cor que se relaciona ao nosso temperamento e personalidade, nem sempre nos sentimos confortáveis em usá-la, pois isso significaria nos expor demais! Não é fantástico?

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COR É SENSAÇÃO, VOCÊ SABIA?

você sabia que a cor é uma sensação visual produzida pelo nosso cérebro?!

Cor é sensação, você sabia?

A ideia de usar cores mais harmônicas à nossa pele é incrível e faz total diferença em nossa estética pessoal. Mas compreender realmente do que se trata a cor, assim como o seu poder de ação em nós, é fundamental para fazermos dela um uso mais inteligente, mais instigante!

Você sabia que cor é uma sensação? Eu acho maravilhoso poder falar isso com todas as letras porque se trata de uma afirmação científica, com efeito, totalmente lúdico. Mexe com a nossa mente racional e emocional, não é incrível?!

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GUIA DE CORES – ANÁLISE DE COLORAÇÃO PESSOAL

uia de cores, círculo cromático e cartela de cores pessoal disponibilizados ao cliente

Imagem: Andresa M Caparroz

Na consultoria de imagem e estilo que eu faço, a análise de coloração pessoal é um dos primeiros passos que eu dou com o cliente, em direção a um diagnóstico sobre seu perfil. Tanto a personalidade quanto características físicas são importantes de serem observadas para eu propor uma readequação de visual bem afinada! Continue Reading ›

DITADURA DAS CORES OU DOMÍNIO DELAS?

análise de coloração pessoal realizada pela consultora de imagem e estilo Andresa M Caparroz

análise de coloração pessoal realizada pela consultora de imagem e estilo Andresa M CaparrozImagem: Andresa M Caparroz, análise cromática: temperatura da pele

Você saberia dizer qual dessas cores fica melhor em mim?! Será que é algo que vai além do gosto pessoal? Podem reparar bastante!

Na análise de coloração nada é imposto. Eu observo os efeitos das cores frias e quentes, além dos contrastes, saturação e luminosidade. Nela vamos além do bom ou ruim, bonito ou feio porque cada cor pode reagir de uma forma surpreendente e gerar impressões valiosas para quem tem interesse em “dominar” um pouco mais as mensagens que a sua imagem transmite. Esse uso pode ser até estratégico, em um ambiente de trabalho ou situação em que o exponha muito ou que exija da sua parte simpatia, neutralidade ou posicionamento. Continue Reading ›